O que é morte?

Morte é o que dá sentido à arte.

É o que dá sentido as religiões, a ciência, a política, ao trabalho.

Morte é o que dá sentido aos filhos e a todos os cuidados que dispensamos a eles, como quem busca a própria imortalidade na longevidade da espécie e no amor que legamos a eles junto com os genes.

Morte é o molde da espécie.

Morte é o que dá sentido as atividades humanas, atividades estas que dão sentido a vida.

28 Responses to O que é morte?

  1. Muito legal este novo espaço Maga, e espero que contiue escrevendo bem como sempre.
    Beijão

    Re.: Obrigada pelos votos, Filipe!!! Espero contar sempre com suas visitas por aqui… 🙂 Beijos

  2. Para viver, com toda a plenitude que esta palavra oferece, precisamos da morte. Vida sem morte não faz sentido. Tarefa sem fim também não. É como uma viagem, que na verdade tem o seu destino no mesmo ponto de chegada. É ainda percorrer um caminho que tenha um sentido, por que caminhar sem direção pode até ser divertido, mas não leva a lugar algum, não nos acrescenta nada. A morte, portanto, é o nosso destino, e tudo o que fazemos até que se alcance este instante é o que conta.
    Beijos!

    Re.: Ótima reflexão, Márcio! Obrigada por compartilha-la conosco… 🙂 Beijos

  3. Danilo disse:

    Sábias considerações!

    Re.: Que bom que você gostou, Danilo! Beijos

  4. Oi, Maga, indiquei seu blog ao concurso 7 Maravilhas da Blogosfera. Conheça as regras lá no meu blog. Um grande beijo

    Re.: Muitíssimo obrigada, Célia! Ficou muito contente com a indicação, ainda mais vindo de uma blogueira que tem sido uma das minhas mais caras fontes de inspiração! Beijos

  5. pedrita disse:

    acho que todos têm dificuldade de lidar com a morte. amiga, como a celia eu tb indiquei o seu blog no concurso as 7 maravilhas da blogoesfera. vc não precisa indicar blogs para concorrer. beijos, pedrita

    Re.: Obrigada pelo carinho Ped´s! Estou muito, muito contente!!! Ainda mais vindo de você que me acompanha praticamente desde o inicio com o blog, e que tem aberto caminhos por mundos de cultura para os quais, antes, eu era indiferente… obrigada! Beijos

  6. Fê_Notável disse:

    Oi Maga!
    Adorei o post… acho engraçado como as pessoas têm medo da morte… vai entender…
    Tem presentinho pra vc lá no blog!
    Beijokas e boa semana!
    PS: Adorei a casa nova!

    Re.: Muito obrigada pela indicação, Fê! Fiquei muito contente! E fico feliz de que tenhas gostado do novo espaço do blog… 🙂 Eu acho natural ter medo da morte… Beijos

  7. Olá, Maga. Minha primeira vez nesse seu espaço novo – realmente trata-se de um enorme ciclo, onde a morte sempre é um fim, ou pelo menos o fim de uma era, de um ciclo. Tudo ligado a esse fio invisível inevitável. Teu texto me fez lembrar de Neil Gaiman que tem uma história que se chama Morte, o Grande Momento da Vida! Abraços para ti!

    Re.: Rafa!!! Que bom ver-te por aqui! Gostei muito do titulo! Alias, o que me fez pensar sobre a morte foi um teatro que vi no FILO e que tinha o nome bem sugestivo, como da HQ que tu lembraste: Adubo, ou a sutil arte de escoar pelo ralo. Beijos

  8. faggiani disse:

    A morte é F#$%! Desculpe o termo, mas dá medo.
    E, apesar disso, você tem toda a razão, ela é o “motivador” mor da vida, da arte, da religião… Chega a ser um absurdo, ou não!
    Ficou muito boa, a rosa.
    Beijos!

    Re.: É um absurdo mesmo, Robson. Afinal, sabendo que vai acabar mesmo poderíamos jogar tudo para o alto. Mas é exatamente o contrário que acontece. Beijos

  9. André disse:

    A velha dialética de Marx.
    Para toda tese (vida), há uma antítese (morte), resta saber qual será a síntese, neste caso.
    Beijos!

    Re.: É mesmo… qual será a síntese da vida/morte? É uma boa pergunta… Beijos

  10. Ursula disse:

    Muito bom seu blog. Vou vir sempre.
    Beijos

    Re.: Obrigada pelo elogio, Ursula! Seja bem-vinda e espero ver-te mais vezes por aqui 🙂

  11. Ah! Indiquei seu blog para dois prêmios. Beijos!

    Re.: Obrigada Márcio!!!! Com tantos premios acho que estou ficando mimada… rs beijos

  12. Djabal disse:

    O único para sempre verdadeiro é a morte. Gore Vidal.

    Re.: Bem colocado, Djabal… bem colocado… beijos

  13. aecioborba disse:

    “Eu falo de amor à vida,
    Você de medo da morte.
    Eu falo da força do acaso
    E você de azar ou sorte.
    Eu ando num labirinto
    E você numa estrada em linha reta.
    Te chamo pra festa,
    Mas você só quer atingir sua meta.
    Sua meta é a seta no alvo,
    Mas o alvo, na certa, não te espera.”
    (Paulinho Moska).
    Penso na morte depois… que morrer 😉
    Bjo, Mar

    Re.: Eu adoro essa música!!!! Não a ouvia a tanto tempo… obrigada pela lembrança! É uma boa opção: pensar na morte depois de morrer… (o duro é se um cliente teu chega querendo “elaborar luto” contigo… ai eu acho que os teus pensamentos terão de ser adiantados… rs) Beijos

  14. John disse:

    Se a vida é eterna, então nada do que fazemos tem valor porque pode ser desfeito, refeito o tempo todo. Quando se tem só uma chance é melhor aproveitar bem e fazer direito.

    Re.: É… pena que nem todo mundo pense assim, né? Já que vai acabar, vou é fazer de qualquer jeito mesmo… é o que eu mais tenho ouvido (pelo menos dos nossos políticos…). Beijos, Jonh

  15. Marco disse:

    Huum… talvez morte seja o bilhete de passagem para uma vida mais real e duradoura.
    Mas gostei do seu modo de ver as coisas. carpe Diem. aproveite o dia e a vida.

    Re.: Talvez Marco… mas ainda não faz muito sentido para mim… talvez algum dia faça… não sei… beijos

  16. Danilo disse:

    Lembrando o que Dante disse, se serve de consolo pra vida antes da morte: “Se Deus não existe, tudo é permitido…”.

    Re.: Um… uma colocação interessante… mas eu acredito que ao afirmar isso ele não estava exatamente sob controle do que entendemos por Deus, e sim sob controle do que se entende por Igreja, com todos os seus pecados e não podes… É uma citação interessante esta que trouxestes e merece um pouco de debate… 🙂

  17. fernando disse:

    Morte?
    Que é isso!
    rsssssssss
    abraço

    Re.: Pois é Fernando… não é um assunto agradável, né? Mas foi uma reflexão que as vezes merece ser feita… Beijos

  18. thahy disse:

    lindo…

    morte não é oposto, e sim complemento…

    adoro você, linda!

    Re.: Muito bem colocado, Thahy!!!! Um complemento, pode ser uma ótima forma de encarar a morte… então, vamos aproveitar a vida, já que este complemento a gente não sabe se vai ser tão interessante e, definitivamente, não é opcional… 😉 Adoro você também! Beijos

  19. Danilo disse:

    * p.s.: quem escreveu aquilo não foi Dante, mas, sim, Dostoiévski.

    Re.: Obrigada por se preocupar com a correção, Danilo!

  20. Donizetti disse:

    Interessante que esse seu post sobre a morte tem muita relação com uma discussão que tive hoje sobre felicidade e sofrimento, e que vai virar um post sobre auto-ajuda 🙂 Sorte no novo blog, o wordpress.com é um espaço muito bom!

    Re.: Que legal Donizetti! Eu acredito que a psicologia ajuda muito a gente perceber certas coisas… esse post com certeza tem muita ligação ao que eu aprendi com ela. E a morte está intimamente ligada a tudo que fazemos. Alguns dizem quê nos difere dos outros animais é a consciência da morte. Então, vamos falar dela um pouco para entender-nos mais, não? Obrigada pelos votos de sorte! Beijos

  21. Claudinha disse:

    Oi, demorei a te achar, estou na correria. Não gosto da morte, nem quando ela significa renascimento, nem quando significa eternidade. Prefiro o gosto da vida, mesmo sabendo-o efêmero. Seu texto no entanto está irretocável. Beijos!

    Re.: Eu também não gosto muito da morte, afinal não sei nada dela. Ou melhor: tudo que sei dela é com relação a vida… e assim nasceu este texto. Fico feliz que mesmo não tendo gostado da morte, gostou do texto sobre ela 🙂 Beijos

  22. É como disse Mario Quintana: “A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos.”

    Re.: Alexandre! Eu adoro esse verso do Quintana! E quer coincidência maior: esse final de semana estava em Porto Alegre, onde a lembrança e onipresente… Beijos

  23. Morte é o fim inexorável dos sonhos e feitos.
    Morte imortaliza alguém que nunca foi.
    A morte é mãe da angústia.
    A angústia é a mãe da criatividade
    São círculos viciosos de dor.

    Morte: criação princípio do fim.

    Re.: Ciclos viciosos de dor… bela, bela reflexão, Tina!!!! Gostei muito dos teus versos… obrigada por compartilha-los conosco 🙂 Beijos

  24. nemesys disse:

    Morte!!!

    A sutil arte de escoar pelo ralo!

    Re.: Você matou a charada, Robson!!! Começei a pensar neste post ao sair da peça “Adubo – ou a sutil arte de escoar pelo ralo!”. No fim, o FILO continua rendendo inspirações… e as lembranças desta peça continuam presentes… Beijos

  25. Ei, neste momento que escrevo é madrugada de segunda-feira, cadê a atualização do blog? Beijos!

    Re.: Pois é, querido… a atualização estava viajando junto com esta que vos escreve de volta a Londrina… mas estou perdoada pelo atraso, né? O post foi escrito pensando em vocês diretamente de Porto Alegre, espero você goste… Beijos

  26. Marcela, Não estava em busca de Arte nem da Morte, mas encontrei a sua nova morada, e creio que é minha a Sorte. Abraços poéticos.

    Re.: Ah, Carlos! Eu fico feliz demais que tenhas encontrado a minha nova casa… o assunto não é muito receptivo, eu sei, mas espero que não o tenha assustado… afinal, suas visitas e comentários poéticos (sempre, acima de tudo, poéticos) são sempre muito bem vindos e queridos por mim… Beijos

  27. Daisy Carvalho disse:

    Falar de morte é, para muitos, um tabu, mas vê como vindo de poetas ela fica até bonita porque é explicada de uma ótica sensível que só vcs poetas trazem no peito.
    Parabéns, querida, parabéns… :*

  28. […] A liberdade de mudar seu pensamento e compartilhar isso com todos a seu redor. Marcela Ortolan é uma psicóloga behaviorista (radical) que incita seus leitores a manifestar suas idéias, opiniões e divergências, coisa que ela faz como poucos. […]

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