Cada uma das próximas linhas é um microconto, segundo a definição de microconto do projeto A Casa das Mil Portas. Eles definem o microconto como sendo “uma história em prosa contada em cinqüenta letras ou menos“. Conheci-os por sugestão do Inagaki.
Microcontos
* Entre cetim branco e pinho vi a verdade: morrer é ficar só.
* Beijos fugidos e lágrimas frias: uma linha de amor perdido.
* Pobre e feliz. Sabia: alegria não tem dono. Tomou-a para si.
* Era um, tornou-se três: ele, ela e as cicatrizes.
* Era uma vez um fim de história.
Gostei.
Vou fazer um:
Não consigo. Tentarei de novo. Aprendi?
Beijos.
Re.: Hahahaha! Boa! Você acabou de inventar o “meta-microconto” rs. Beijos
Adorei a idéia!
Seus contos são lindos e tristes. Beleza e tristeza sempre andam juntas…
Beijos!!!!
Re.: Obrigada pelo elogio… sabe que eu não havia observado que eram tristes? Só agora que você comentou! Alguns falam de fim de relacionamento, não sei o porquê, mas encaro a idéia de um fim de relacionamento com tranqüilidade… rs Por outro lado, acho que o terceiro microconto é tão otimista que vale pelos outros… rs Beijos
Nossa, que gozado.
Ainda to digerindo, será isso bom ou ruim? É bonito 🙂
Beijos.
Re.: Oi Dé, bom ver-te por aqui. Eu acredito que não precisamos classificar as expressões literárias como boas ou ruins. Eu adoro contos e não deixarei de lê-los por causa dos microcontos. Alias, não apenas contos mas minicontos (recomendo o livro da Marina Colasanti: Contos de amor rasgados). A forma do microconto é mais uma forma de expressão. O interessante dele é o desafia de contar uma estória passar, uma impressão, com apenas 50 palavras. É mais ou menos como fazer hai-kai: é necessário obedecer a forma. Considero um bom exercício de criatividade.
Beijos
São ótimos os microcontos. Lembrou-me Augusto Monterroso, um guatemalteco, também genial. Beijos.
Re.: Obrigada, Djabal! Augusto Monterroso? Não conheço! Vou procurar, obrigada pela dica. Beijos
Excelente essa idéia de “microcontos”.
São difíceis para serem produzidos, pois com a limitação complica muito. Mas vale a pena tentar.
Abraços
Re.: Concordo, Fábio! Mas como a limitação serve apenas para este tipo de expressão, considero um bom exercício de criatividade e escrita tentar contar uma estória e passar uma impressão em apenas 50 palavras. Agora, se a estória for boa mesmo, escreve-mos um conto ou, se não der para tanto, um miniconto! Produzir estes pequenos que apresento no post foi um desafio e um prazer. Beijos e obrigada pela visita.
Perfeitos…
Também, dia desses, aprendi o que é um contema.
Mas não vou dizer o que é.
😉
Bjo
Re.: Que bom que você gostou, Aécio! Fico feliz! 🙂
Ah, você não conta o que é contema, mas já me deu a dica… Obrigada! Beijos
Ps.: “Contemas porque são contos curtos, ou ensaios para contos. Contos que podem também ser considerados poemas, prosa poética, enfim: contemas.” AÍLA SAMPAIO
Puxa! Que legal! Eu não sei se conseguiria. Sou muito prolixo. Mas você mandou muito bem. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Re.: Nem fala me prolixidade, Marco! Foi difícil fazer caber no número de letras… Mas não se preocupe com isso: eu adoro a sua “prolixidade” (na verdade proficuidade rs)! Beijos
Mais um dia, repete, grapette. Aula de nada.
Marcela, você me impressiona.
Re.: Aula de nada… adorei, Tina!!! Impressionamo-nos uma a outra, então! 😉 Beijos
Gostei dos microcontos :-))
Beijos
Re.: Que bom Ursula, eu gostei da sua visita 🙂 Beijos
interessante. beijos, pedrita
Re.: Também achei, Ped´s… beijos
Ótima idéia! Qualquer dia desses eu faço um monte desses!!!
Lembram os nanocontos do blog Fora de Sintaxe (www.foradesintaxe.zip.net).
Passe lá no meu blog e deixe seu comentário!!!
Re.: Adorei! Obrigada pela dica, Juju! Beijos
A música pop é triste por causa das pessoas ou as pessoas são tristes por causa da música pop?
Gostei dos seus micro-contros, mas ainda tenho absoluta ojeriza a todo tipo de modismo e novidadismo literário, musical, etc. Se ler é algo bom, para que escrever tão pouco?
Re.: Oi Jonh! A famosa pergunta “Tostines” rs… eu não considero um modismo, mas mais uma possibilidade de expressão. Um desafio a criatividade, a síntese. Não deixarei de ler mini-contos, contos, romances… a história que vai escolher a forma como quer ser contada. Eu gostei de ser desafiada a contar histórias com o mínimo… e inclusive testar possibilidades de histórias que não costumo usar nos meus textos. Não acredito que vá se tornar uma corrente na literatura. Beijos, Jonh 😉
Oi, linda! 🙂
Lindos microcontos. Daí podem sair estórias de uma vida inteira. 😉
Um poeminha pra ti:
“Impossível fazer um poema
neste momento.
Não, minha filha, eu não sou a música
_ sou o instrumento
Sou, talvez, dessas mácaras ocas
num arruinado momento:
espresto palavras loucas
à voz dispersa do vento…” (Quintana)
Beijos, linda!!
Re.: Vida inteira, que finda em um micro conto publicado no obtuario do jornal, na lapide… o que resta da vida é a síntese e a intensidade que ela pode conter… Adorei o poema, obrigada! Beijos
Diga-se de passagem: muito, muito bons os seus microcontos. Você possui uma capacidade de síntese haicaística invejável, Marcela. 🙂
Re.: Obrigada, Ina! Você não tem idéia do tamanho do sorriso que se abriu desta lado da tela ao ler o seu comentário… beijos
Muito inspirador e dá pra escrever uns cinco por dia..rss Onde vc anda? Tô com saudades. beijosss
Re.: Concordo, Célia! O duro é achar história para tão pouca letra… rs Ando com uma placa de rede com problemas, e com um monte de coisas para fazer… e com muitas saudades tuas! Parabéns pela volta das crônicas! Londrina ganha muito, e eu agradeço! Beijos
Cadê? Poxa, poxa… heheheehhehe!!!!
Beijos!
Re.: Poxa, poxa… também ando procurando uma tal de inspiração, o Sr. a viu por ai? 😉 Beijos
Amei!
=)
Vou ver se consigo escrever uns depois!
^^
É este tipo de coisa que as meninas tinham de escrever na agenda e não letras do Babado Novo!
aheuhaeuhauhe
Re.: Não dá idéia, Rafael! hehehe Imagina se o Babado Novo percebe o fenômeno e, para não ficar de fora, lança um CD de “Micro-conto musicados”? Além de tudo músicas com uma única frase repetindo por 5 min… não, não melhor não… rs Beijos
Nunca tinha ouvido falar em microcontos. Vou pesquisar, se vou!
Re.: Eu também nunca tinha ouvido falar, Etiene… fui tentada a primeira apresentação… rs Beijos
Adorei! Eu quis até tentar, mas só consigo parar quando perco o fôlego,rsrs. Ficou muito legal. Beijão!
Rs.: Que bom, Claudinha!!! Sorte de nós, seus leitores! Beijos
A idéia é ótima, contos em caracteres limitados 🙂 Nunca pensei nisso…Rs!
Que bom conhecer este outro espaço. Sempre com aquele toque talentoso que vc tem!
Beijo grande!
Re.: Pois é, Lizzie: os caracteres são limitados, mas a dificuldade não! rs Obrigada pelos elogios! Beijos
eu definiria com micro mini contos ..rssssssss..
abraço
Rs.: Só não são menores que certas saias, não Fer? Blues beijos
Esses microcontos são seus? Nossa, adorei! Principalmente o último, das cicatrizes.
Que vc consiga aproveitar bastante o fim-de-semana!
Bjos,
Paulinha
http://www.booperfly.blogspot.com
Re.: Oi Paula! Os micro contos são meus sim! Que bom que você gostou!!! Beijos
Já estava com saudades daqui.
Mas nossa! Qnta coisa legal, o post do abraço é massa! Preciso vir com mais calma, pra navegar blz.
desejo ótima semana pra vc Maga.
e um bjo tbm =)
Re.: Oi Gabi! Volte sempre, és sempre bem-vindo! Beijos
O melhor microcoto: das cicatrizes. Coisa de gênio.
Re.: Poxa… que elogio!!!! Obrigada Gabi! (Ps.: coisa de gênio, não: coisa de _Maga… ;)) Beijos
Encontro de Curitiba, muitas e muitas microhistórias, vai?
Re.: Espero poder presencia-las! Beijos
Passei para te (re)ler.
Carpe diem.
Re.: Obrigada pela re-visita, Marco! Beijos
[…] sentido, o formato “microconto” tanto pode concordar quanto discordar com a afirmativa da […]
“Pobre e feliz. Sabia: alegria não tem dono. Tomou-a para si.”
Genial!!!!
[…] microcontos aqui e aqui. Sobre microcontos aqui. […]